25 estabelecimentos clandestinos de fabricação de próteses dentárias são interditados em Pernambuco
Na última quinta-feira (28), uma operação policial interditou 25 estabelecimentos clandestinos de fabricação clandestina de próteses dentárias no Recife. Funcionários e proprietários desses espaços foram levados à delegacia. Além da Polícia Civil, a operação contou com a ajuda de outras instituições.
Saiba mais detalhes a respeito da operação realizada na última quinta-feira.
Operação policial fecha estabelecimentos clandestinos na capital de Pernambuco
Além da Polícia Civil, a operação também contou com a colaboração do Corpo de Bombeiros, do Programa de Orientação, Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), da Secretaria de Controle Urbano do Recife (Secon), da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) e ainda da Neoenergia.
Ademais, a operação ainda contou com a colaboração do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e do Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco.
Na operação, 25 estabelecimentos foram fechados e multados por causa da fabricação clandestina de próteses dentárias. Além disso, trabalhadores e proprietários desses espaços foram encaminhados para a Delegacia do Consumidor. Eles são acusados de exercício irregular da profissão e ainda crime ambiental.
Apelidada de Operação Planalto pelas autoridades, a ação aconteceu e no Edifício Brasília, situado na Rua Siqueira Campos, no bairro de Santo Antônio, no Centro do Recife. De acordo com os agentes, 15 andares do prédio foram utilizados pelos estabelecimentos. Agora, a polícia segue com as investigações.
“Nesse primeiro momento foram [constatados] crime ambiental, pela má utilização de descarte de produtos tóxicos, e pelo exercício ilegal da profissão. Eles não tinham nenhum curso, nenhum certificado, nenhuma qualificação”, explicou o delegado Hilton Lira, da Delegacia do Consumidor.
Vale ressaltar que a Justiça concedeu liberdade provisória para aqueles que foram encaminhados para a delegacia na operação. Além dos crimes já citados, as autoridades agora deverão investigar se o grupo está envolvido com outros, como de sonegação fiscal, concorrência desleal e até mesmo estelionato.
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Imagem: Reprodução/Google Maps