Número de famílias inadimplentes em Pernambuco gera preocupação
Por meio da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), concluiu-se que 81,7% das famílias de Pernambuco estão inadimplentes.
No total, em Pernambuco, 426.897 pessoas estão endividadas e 32,8% dessas, representando 171.319 inadimplentes, já estão em atraso com suas dívidas. Confira o que diz a Fecomércio sobre esses altos números.
81,7% das famílias de Pernambuco estão inadimplentes
Através da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), revelou-se que estão inadimplentes 81,7% das famílias de Pernambuco. São 426.897 pessoas endividadas e 171.319 delas já estão em atraso.
Segundo a Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), esse número vem aumentando nos últimos quatros meses, principalmente entre as famílias que ganham até 10 salários mínimos.
A Fecomércio de Pernambuco acredita que o número de famílias inadimplentes está crescendo devido ao aumento de desemprego registrado em abril, o que compromete diretamente a renda das pessoas.
O principal motivador para o endividamento das famílias de Pernambuco é o cartão de crédito (93,9% dos inadimplentes). O tempo médio de atraso nos pagamentos de dívidas no estado é de 59 dias; no Brasil, a média é de 63 dias.
Outro fator contribuinte é o efeito da inflação. Segundo dados do IPCA, a previsão é de que ocorra queda para o mês de abril, então o poder de compra dos consumidores poderá aumentar.
Segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em 2022 a cada 100 famílias brasileiras, 78 delas estavam inadimplentes.
O número de endividados no Brasil bateu recorde em 2022, sendo a maior pesquisa desde 2010. Entre 2020 e 2022, a taxa de juros subiu de 2% para 13,75%.
Segundo economistas, quanto aos mais pobres, os fatores que mais influenciaram no endividamento foram a alta da inflação e o incentivo ao uso de cartão de crédito.
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