Câmeras na farda de policiais da Bahia serão implantadas até o final de 2023; confira como irá funcionar

Na última segunda-feira (24), foi informado, pelo governo da Bahia, que está em análise a documentação de uma segunda empresa interessada na implantação de câmeras de segurança no fardamento dos policiais do estado. A decisão foi tomada após um final de semana marcado por crimes na capital baiana.

O secretário de segurança pública, Marcelo Werner, confirmou a análise em curso e destacou que a expectativa é que, até o final de 2023, as câmeras estejam em pleno funcionamento no uniforme dos policiais, proporcionando maior segurança e transparência em suas operações. Saiba mais!

Relembre

Em maio deste ano, a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) tomou a decisão de suspender a licitação para a aquisição dos serviços de câmeras corporais destinadas aos policiais. Essa suspensão foi motivada pelo fato de que empresas da área de tecnologia apresentaram pedidos de esclarecimentos e impugnações.

De acordo com a SSP, foram registrados seis pedidos de esclarecimentos e outras quatro impugnações por parte das empresas de tecnologia. No entanto, a secretaria não divulgou o número exato de companhias que realizaram os pedidos nem revelou os nomes das empresas envolvidas nesse processo.

Mortes por armas de fogo

Durante uma entrevista concedida ao Bahia Meio Dia, o secretário de segurança pública abordou os recentes casos de mortes por armas de fogo no estado e a possível participação da polícia nessas ocorrências. Esse foi o caso das 13 pessoas que perderam a vida como vítimas de balas perdidas durante tiroteios na região metropolitana de Salvador.

De acordo com Samile Costa, mãe de uma das vítimas, equipes da 52ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) chegaram ao local em uma viatura, por volta das quatro horas da tarde, disparando sem alvo específico. Os tiros acabaram acertando seu filho, que estava sentado na calçada de casa.

Além disso, a Bahia ocupa o topo do ranking de mortes violentas, registrando quase 7 mil assassinatos, e abriga a cidade mais violenta do país.

Imagem: Reprodução/ConJur