Museu da Abolição busca valorizar trabalho de artistas negros e indígenas no Recife; conheça
Situado em um casarão no Recife, capital de Pernambuco, o Museu da Abolição existe há quatro décadas e segue com seu objetivo de apresentar e preservar a cultura afro-brasileira. Recentemente, o espaço passou por uma reforma estrutural. Os que tiverem interesse em visitar deverão fazer um agendamento.
Saiba mais detalhes.
Museu da Abolição preserva a cultura negra há quatro décadas
O espaço artístico funciona há 40 anos em um casarão do século 18, que fica localizado no bairro Madalena, no Recife, capital de Pernambuco. A escolha do local se deu porque foi onde o conselheiro João Alfredo, que era abolicionista, se hospedou durante uma de suas férias na capital pernambucana.
A proposta do museu é funcionar como um espaço cultural de preservação, valorização e difusão da cultura afro-brasileira. No local, são promovidas atividades formativas, ações referentes a direitos humanos e políticas públicas, além de cursos, reforçando o compromisso do museu com a educação.
“O Museu está a serviço da população negra e indígena e isso foi uma demanda que a gente recebeu dentro de um processo de construção participativa. Dar voz, pertencimento, espaço para que esses grupos ocupem o Museu é a pauta do dia. E a gente tem feito isso através das atividades educativas e expositivas”, conta Fabiana Sales, diretora do museu.
Lembrando que, recentemente, o espaço passou por uma reforma estrutural que durou três anos. Mas, segundo Fabiana, houve exposição de artistas mesmo com as obras ocorrendo. “Pessoas que nunca imaginaram que poderiam ter uma obra sua, uma peça sua dentro de um museu, quanto mais dentro de um casarão”, afirma.
Lembrando que o Museu da Abolição funciona de segunda a sexta, das 9 às 17 horas, e aos sábados, das 13 às 17h. Aqueles que estiverem interessados em saber mais sobre o espaço ou agendar uma visita, deverão acessar o site oficial.
Imagem: Reprodução/Thalyta Tavares