Pesquisa revelou bairros de São Paulo mais perigosos para se andar com celular; veja quais são

Recentes estudos realizados pelo Centro de Inteligência da Polícia Militar (PM) revelam que a cidade de São Paulo enfrenta desafios no combate aos furtos e roubos de celulares, um problema persistente nas áreas urbanas. A capital paulista destaca-se, especialmente na região central, como um ponto-chave onde tais crimes ocorrem com maior frequência. Esses incidentes, registrados de 2019 até 2023, não apenas impactam a segurança pública, mas também ilustram a complexidade do cenário urbano da cidade.

A análise abrangeu quase um milhão de incidentes, sublinhando a severidade do problema e a necessidade urgente de estratégias eficazes de segurança. Importante notar que regiões centrais, embora menos densamente habitadas, atraem um grande número de pessoas diariamente. Este fenômeno de mobilidade contribui para a alta incidência de criminalidade nessas áreas.

Bairros de São Paulo com mais roubos de celular a cada 100 mil habitantes

Entre os principais bairros afetados, destacam-se Capão Redondo, Sé, Campo Limpo, República e Jardim Herculano. Cada uma dessas áreas enfrenta desafios únicos relacionados à segurança, refletindo perfis sociodemográficos distintos e dinâmicas urbanas próprias.

  1. Liberdade: 71.486
  2. República: 55.185
  3. : 27.369
  4. Brás: 16.639
  5. Consolação: 14.941
  6. Campos Elíseos: 14.525
  7. Jardim Paulista: 12.611
  8. Santo Amaro: 11.133
  9. Alto de Pinheiros: 9.836
  10. Itaim Bibi: 9.027

Capão Redondo, localizado na zona sul, historicamente registra altos índices de violência. Os desafios nesse bairro estão enraizados em questões sociais mais amplas que necessitam de abordagens integradas para prevenção e controle dos crimes.

Já o bairro da Sé, embora conhecido por sua importância histórica e cultural, continua a ser palco de muitos furtos, particularmente devido ao seu vibrante fluxo de moradores e turistas. A República, no coração da cidade, também compartilha essa dualidade, combinando pontos de interesse turístico com preocupações de segurança significativas.

É crucial entender que a movimentação populacional diária é um fator significativo na criminalidade urbana. A região central de São Paulo, por exemplo, recebe diariamente um grande número de trabalhadores, turistas e moradores temporários, o que transforma o centro em um ambiente propício para delitos como furtos e roubos.

Os dados do 18° Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública indicam que a cada dois minutos e 42 segundos, um celular foi roubado ou furtado em São Paulo em 2023. Embora tenha havido uma redução nos índices de criminalidade no primeiro quadrimestre de 2024, o desafio permanece evidente.