Terremotos no Ceará? Estado registrou 4 tremores de terra em abril
Os tremores de terra, também chamados de terremotos, são fenômenos causados por falhas geológicas, tectonismo ou vulcanismo. Dependendo da região onde ele ocorre, pode causar sérios problemas.
De acordo com o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Labsis/UFRN), só na última segunda-feira, dia 24 de abril, o Ceará registrou 2 tremores de terra.
Em abril deste ano, já foram registrados 4 tremores de terra em cidades cearenses. As cidades atingidas foram Maranguape, Caridade, Alcântaras e Beberibe.
Tremores de terra no Ceará
O LabSis/UFRN vem monitorando os tremores de terra no Ceará. No dia 9 de abril, foi registrado um tremor de terra às 6h33 no horário local na cidade de Alcântaras, a magnitude do evento foi calculada em 2.0 mR.
Em seguida, no dia 15 de abril, aconteceu outro tremor de terra na mesma cidade, às 19h37. A magnitude foi calculada em 1.9 mR, ambos os fenômenos não causaram danos ao município.
Por fim, na última segunda-feira, dia 24 de abril, a cidade de Maranguape registrou um tremor de terra por volta das 5h40, com magnitude de 1.9 mR. E também no município de Caridade, por volta das 10h, com 2.2 mR.
Terremotos no Brasil
Existem várias causas para que aconteçam tremores de terra, no Brasil esse fenômeno é ocasionado por dois motivos: desgaste ou choque das placas tectônicas.
O Brasil é um país que está localizado no centro da placa tectônica sul americana, então, não sofre com terremotos intensos. Aqueles tremores de terra sentidos em nosso país são causados por falhas geológicas que, em resumo, são quebras das placas.
Esse movimento interno é capaz de causar tremores de terras. Os terremotos no Brasil não são tão recorrentes, no entanto, a região Nordeste tende a sofrer mais com esse fenômeno, especialmente o Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Segundo estudiosos do assunto, isso se deve à geologia da localização. A região é composta por fragmentos de rochas antigas, então, há diversas falhas geológicas nesses locais.
Imagem: Reprodução / LabSis Laboratório Sismológico