Agência é suspeita de aplicar golpes em moradores do Pará

Cerca de 30 turistas vindos de Belém e de Macapá relataram ter sido vítimas de um possível golpe relacionado à venda de pacotes de viagens para uma excursão pelo nordeste brasileiro. Segundo o grupo, a viagem estava agendada para partir às 17h da última segunda-feira (17) da avenida Romulo Maiorana com a travessa Pirajá, no bairro do Marco, em Belém, capital paraense.

O local de embarque e desembarque, situado atrás do Bosque Rodrigues Alves, é conhecido por ser utilizado por empresas de turismo. Após o ocorrido, a empresa responsável foi contatada e admitiu ter enfrentado problemas, mas assegurou ter conseguido realizar o embarque dos passageiros.

As vítimas estão buscando esclarecimentos sobre o ocorrido e a situação deve ser investigada pelas autoridades competentes para garantir a segurança dos turistas e evitar futuros incidentes desse tipo. Confira!

O que ocorreu

Segundo relatos, os passageiros permaneceram à espera desde as 17h com a promessa de embarcar em um ônibus para a viagem planejada. No entanto, até aproximadamente às 23h, os turistas ainda aguardavam por uma solução.

Somente às 23h26, uma passageira informou que um ônibus foi enviado para realizar a viagem, porém não era o mesmo que tinha sido prometido no momento da compra do pacote. Além disso, havia uma preocupação entre o grupo em relação à hospedagem no Nordeste, questionando se o hotel teria sido de fato pago como acordado.

Diante dessa situação, uma pessoa supostamente responsável pela empresa foi chamada e compareceu ao local. De acordo com os relatos dos turistas, essa mulher alegou não possuir recursos financeiros suficientes para contratar o ônibus necessário, mencionando que seriam necessários cerca de R$ 14 mil para viabilizar o serviço.

Posicionamento da empresa

Após entrar em contato, a imprensa procurou a empresa Clatur, suspeita de aplicar o suposto golpe. Através de um aplicativo de troca de mensagens, a empresa confirmou ter enfrentado problemas; no entanto, garantiu ter conseguido efetuar o embarque dos turistas.

“Foi uma questão de repasse para a quitação do carro. Atrasos acontecem, eu estava o tempo todo lá com eles, não abandonei. Foi uma questão de estresse de viagem. Isso acontece no aeroporto, no terminal…”, justificou o responsável da empresa, que preferiu não se identificar.

Imagem: Reprodução/O Liberal