Alerta: praia de Belém está imprópria para banho

As férias de julho são um período bastante movimentado no Pará, especialmente em suas praias. Porém, em uma delas, a notícia não é nada animadora para os turistas e moradores da capital do estado.

De acordo com a análise feita pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) nas praias beleneses, a Praia do Cruzeiro foi classificada como imprópria para banho.

Saiba mais informações a seguir.

Praia imprópria para banho

A prefeitura de Belém, via Semma, solicitou a análise das águas das praias da capital a fim de garantir a segurança daqueles que as visitarão durante as movimentadas férias de julho na região.

As seguintes praias foram aprovadas no teste e são consideradas próprias para banho:

  • Ilha de Cotijuba: Praia do Amor, Praia do Farol, Praia da Saudade e Praia do Vai-Quem-Quer;
  • Região de Mosqueiro: Praia do Chapéu Virado, Praia São Francisco, Praia Grande, Praia Paraíso, Praia Marahú, Praia Ariramba, Praia Baía do Sol, Praia Areão, Praia Farol e Praia Murubira;
  • Distrito de Outeiro: Praia Grande, Praia da Brasília e Praia do Amor.

A baixa ficou com a Praia do Cruzeiro, localizada no distrito de Icoaraci. De acordo com a análise, foram encontrados microbiológicos de poluição fecal (Escherichia coli).

Com isso, a Secretaria seguiu o que pede a Resolução nº 274 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), de 29 de novembro de 2000, e considerou o local impróprio para banho.

Quais são as orientações?

Com uma das praias analisadas classificada como imprópria para banho, o Semma garantiu alertar a população sobre os riscos de utilizar a água com placas de alerta.

Elas visam avisar aos moradores e frequentadores da praia sobre as possíveis contaminações por microrganismos como vírus, bactérias e fungos, além dos graves problemas de saúde que as pessoas podem ter ao entrar em contato com a água.

Os testes são feitos semestralmente, em dezembro e em julho. O meio do ano é caracterizado pelo início da estiagem, quando as análises são mais precisas em relação aos possíveis problemas na balneabilidade.

Imagem: Reprodução/Wikipedia