Ceará tem o melhor IDH do nordeste e um dos piores do Brasil; entenda

O Ceará conquistou o primeiro lugar no Nordeste e a 12ª posição geral no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) no ano de 2021, de acordo com o ranking das Unidades Federativas. O IDH-M é composto por três dimensões, e o estado registrou o segundo maior valor na dimensão da Educação.

Além disso, a partir de 2020, essa dimensão apresentou um índice superior ao IDHM global, destacando uma performance mais positiva na área educacional em relação à média das três dimensões.

As informações foram divulgadas no Ipece/Informe, recentemente publicado pela Diretoria de Estudos Sociais (Disoc) e Gerência de Estatística, Geografia e Informações (Gegin) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

Cenário pandêmico

Os dados do Atlas da PNUD revelaram que dois fatores contribuíram para essa redução no IDH do Ceará: a diminuição da esperança média de vida relacionada à mortalidade e as contrações econômicas, ambas decorrentes da pandemia de Covid-19.

Nesse contexto, tanto o Brasil quanto o Ceará apresentaram uma queda no valor do IDH-M nos primeiros dois anos da pandemia (2020 e 2021). Esses resultados evidenciam os impactos negativos da crise sanitária e econômica no desenvolvimento humano do país e do estado.

Para que serve o Índice?

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi criado com o objetivo de retratar o nível de desenvolvimento humano de um país. É uma medida composta por indicadores de três dimensões: Educação, Longevidade e Renda. O IDH varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1, maior é o desenvolvimento humano.

A relevância do IDH está em proporcionar uma visão abrangente do desenvolvimento humano em uma região, permitindo comparações entre diferentes localidades. O índice é uma ferramenta valiosa para identificar desigualdades sociais e educacionais, além de auxiliar na formulação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento e aprimoramento da qualidade de vida das pessoas.

Imagem: Tatiana Fortes/Ascom Casa Civil