Parte de uma cidade da Bahia corre risco de sumir, apontam especialistas

Um estudo feito pela Climate Central, em parceria com a Universidade Princeton (Estados Unidos) e o Instituto Potsdam de Pesquisa de Impacto do Clima (Alemanha) e com base em projeções climáticas, apontou que algumas cidades do Brasil podem sumir.

Ao todo, são 7 cidades brasileiras que podem sumir por conta do aquecimento global, que pode causar, com o aumento do nível do mar, o alagamento das regiões. Confira!

Salvador e outras cidades brasileiras podem sumir, segundo estudo

Segundo estudos sobre o avanço climático, se a humanidade não parar com o estímulo ao aquecimento global, vários locais brasileiros podem sumir com o aumento do nível dos oceanos nos próximos anos.

De acordo com o estudo, sete cidades brasileiras podem sumir com o aumento entre 1,5 e 3 graus, sendo elas:

  • Salvador;
  • Recife;
  • Rio de Janeiro;
  • Porto Alegre;
  • Fortaleza;
  • Santos;
  • São Luís.

Em Salvador, na Bahia, o aumento de 1,5 graus já seria o suficiente para o mar avançar sobre alguns bairros da cidade, principalmente sobre o Centro e sobre a Cidade Baixa. Se a temperatura aumentar 3 graus, o local onde, hoje, é o Mercado Modelo seria totalmente tomado por água até a frente do Elevador Lacerda.

Em Recife, o cenário também é preocupante. O aumento de 1,5 graus elevaria o nível do rio Capibaribe e, com 3 graus, as ruas e as avenidas da cidade seriam tomadas por água.

De acordo com dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, a capital de Pernambuco, Recife, é a cidade brasileira mais ameaçada pelo avanço do mar. Além disso, ela está entre os 16 municípios mais vulneráveis do mundo por conta das alterações e efeitos do clima.

Esse resultado pode acontecer principalmente pela sua densidade demográfica e geográfica e pela desigualdade social. Afinal de contas, a cidade é localizada ao nível do mar.

O sul também será afetado, caso a temperatura aumente 1,5 graus. Parte da cidade de Porto Alegre ficaria inabitável por conta da água. 

Imagem: Reprodução/Freepik