Cidades da Bahia dominando o top 10 de mais violentas do Brasil; confira

De acordo com os dados do recém-publicado Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2023, foi constatado que Jequié, localizada no interior da Bahia, registrou a mais alta taxa de homicídios, com uma média alarmante de 88,8 mortes por 100 mil habitantes ao longo do ano.

Essa estatística se baseia nas MVIs (mortes violentas intencionais), termo técnico utilizado para descrever tais ocorrências, que foram divulgadas pelas secretarias de segurança pública de cada estado.

Destaque da Bahia no ranking das 10 cidades mais violentas do país

É notável que a Bahia domina a lista das dez cidades mais violentas do país, ocupando as quatro primeiras posições, revelando uma preocupante situação no estado.

Contudo, não está sozinha nessa lista preocupante, visto que outros quatro estados também têm representantes entre as localidades mais violentas.

Veja o ranking a seguir:

  1. Jequié, BA (88,8);
  2. Santo Antônio de Jesus, BA (88,3);
  3. Simões Filho, BA (87,4);
  4. Camaçari, BA (82,1);
  5. Cabo de Santo Agostinho, PE (81,2);
  6. Sorriso, MT (70,5);
  7. Altamira, PA (70,5);
  8. Macapá, AP (70,0);
  9. Feira de Santana, BA (68,5);
  10. Juazeiro, BA (68,3).

Entre as cinco regiões do país, três delas registraram um aumento nas mortes violentas intencionais: a região Sul apresentou uma elevação de 3,4%, seguida pela região Norte, com 2,7%, e a região Centro-Oeste, com 0,8%.

Em contraste, as quedas ocorreram nas regiões Nordeste (-4,5%) e Sudeste (-2%), desempenhando um papel crucial na redução geral dos índices de violência em todo o território nacional.

Queda nas mortes

No cenário nacional, o Brasil apresentou uma redução de 2,4% no número de mortes violentas intencionais entre os anos de 2022 e 2021, totalizando 47,5 mil casos em comparação aos 48,4 mil registrados anteriormente.

Os indicadores mostram que os crimes de homicídio doloso apresentaram uma diminuição de 1,7%, enquanto os latrocínios, que envolvem roubos seguidos de morte, tiveram uma queda significativa de 15,3% de um ano para o outro.

No entanto, em contrapartida, houve um aumento de 18% nos casos de lesões corporais seguidas de morte e uma preocupante elevação de 30% nos assassinatos de policiais, ambos durante o mesmo período analisado.

Os dados ressaltam a importância de manter um olhar atento sobre a segurança pública em todas as regiões do país.

Imagem: Divulgação/Ascom-SSP