Como a vida financeira pode afetar a saúde mental
Quem pode dormir direito, ou mesmo, ter apetite, sabendo que está cheio de dívidas? Sabia que a vida financeira pode, sim, afetar a saúde mental? Esse artigo fala exatamente sobre isso, da importância de cuidar da vida financeira para garantir uma boa saúde mental.
Está cheio de dívidas? Não sabe como fazer para conseguir pagar as contas do mês? Isso está afetando seu sono e apetite? Pois saiba que não está sozinho nessa.
De acordo com pesquisas realizadas pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), cerca de 8 em cada 10 inadimplentes acabam sentindo os impactos negativos das dívidas.
Mas não são só esses estudos que apontaram os problemas de saúde causados por dívidas, muitas outras pesquisas foram feitas e também levantaram um sinal de alerta, já que revelaram que essas pessoas endividadas têm frequentemente problemas como ansiedade, insegurança, medo, culpa e depressão, relacionados às suas finanças e orçamento.
Ou seja, os problemas financeiros não afetam apenas o bolso e o padrão de vida, mas também, e principalmente, o estado mental do indivíduo.
Como ter uma boa saúde financeira e mental
Se organize
Prevenir é sempre a melhor solução. Para isso, é preciso tomar alguns cuidados como, por exemplo, procurar se organizar. Sem uma organização é impossível ter o controle sobre os gastos e orçamento. Uma dica importante é evitar usar o cartão de crédito ou definir um limite de gastos baixo, atitudes simples mas que podem, pouco a pouco, ajudar a recuperar a saúde financeira e mental.
Procure poupar
É preciso educar-se financeiramente. E essa educação financeira passa pelo hábito de poupar regularmente. Dessa forma, além de poder juntar dinheiro, ainda ajuda a dificultar as compras por impulso.
Existem várias opções para poupar dinheiro, desde o bom e velho cofrinho, até abrindo uma poupança.
Vale lembrar, no entanto, que dinheiro parado desvaloriza, o que nos leva ao tópico seguinte.
Invista mensalmente
Como dito anteriormente, não basta apenas poupar, deixar de gastar. O que fazer com esse dinheiro que irá sobrar? Acertou quem respondeu: investir. E engana-se quem pensa que precisa ter muito dinheiro para investir. Na verdade, é um bom investindo que poderá colocar os juros a serviço do aumento de seu patrimônio.
Mas, para investir, é preciso pesquisar muito bem antes de escolher a melhor forma de fazê-lo. Também é preciso saber o seu tipo de investidor, se é conservador (não suporta correr riscos), moderado (aceita um certo tipo de risco) ou agressivo (disposto a correr riscos para ter rendimentos maiores) .
Pronto, após identificar o seu tipo de investidor, é só escolher as melhores opções, dentre as muitas existentes, como poupança tradicional (para um investidor conservador), passando por CDBs ou Fundos de renda fixa (para um investidor moderado), até criptomoedas, como bitcoin, shiba inu coin, entre outras (para um investidor agressivo).
Buscar ajuda
É muito comum quem está endividado não conseguir enxergar sozinho formas de se livrar do problema e, o mesmo acabar se agravando e ainda prejudicar sua saúde mental. Por isso, as vezes, a melhor saída é procurar ajuda de um profissional para ajudar a reestruturar suas dívidas.
E é isso, como podemos ver, manter a saúde financeira em dia também é uma boa forma de garantir uma mente mais saudável, com menos estresse e todas as consequências que o descontrole financeiro pode causar.