Contas de luz vão ficar mais baratas no Ceará

Uma notícia relevante para milhões de cidadãos que residem no Ceará foi divulgada recentemente: as tarifas de energia elétrica sofrerão uma redução média de 2,81%. Essa mudança passará a valer a partir desta segunda-feira (22), devido a uma aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que anunciou o novo reajuste tarifário anual.

Uma boa notícia para os consumidores residenciais é que eles experimentarão uma diminuição ainda maior, com uma redução de 3,10%. Para os clientes de baixa tensão, que incluem áreas rurais, comércio, serviços e setores do poder público, a redução será de 3,03%. Contudo, os clientes de alta tensão, como as indústrias, terão um decréscimo um pouco menos acentuado de 2,10% em suas contas de energia elétrica.

Por que a tarifa de energia está diminuindo no Ceará?

Os principais fatores que contribuíram para este reajuste negativo são a redução no custo de aquisição de energia, que caiu 8,27%, e os custos de distribuição, que foram ajustados em -2,41%. Além disso, a variação negativa do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) no último ano também desempenhou um papel crítico nessa mudança, registrando uma queda de -4,63%.

De acordo com Hugo Lamin, Diretor de Regulação da Enel Brasil, apenas 29,3% do valor de uma fatura de energia de R$ 100 são destinados à distribuidora para operar e manter a rede elétrica, com o restante dividido entre custos de geração, transmissão e taxas governamentais.

Adicionalmente, uma medida provisória foi publicada com o objetivo de promover a geração de energia limpa e mitigar os aumentos tarifários no curto prazo. Essa ação, que ainda requer regulamentação, pretende utilizar recursos previamente destinados à pesquisa e eficiência energética em benefícios tarifários imediatos, podendo reduzir os reajustes anuais em mais 3,5% a 5%.

A nova política também ajusta os prazos para projetos de instalações de fontes renováveis, alinhando-se à construção de novas linhas de transmissão que ajudarão no escoamento da energia produzida. Isso é crucial para o aproveitamento máximo das capacidades instaladas e futuras, que podem gerar até 88 gigawatts de energia.