Entre as melhores para se viver no Nordeste, cidade é também a mais segura da Bahia
Vitória da Conquista, cidade da Bahia considerada a 2ª melhor cidade do Nordeste para residir, de acordo com o Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM), destaca-se também por ser a mais segura da Bahia, escapando do rol das 50 cidades brasileiras com os mais altos índices de homicídios.
Esse índice de segurança de cada cidade é determinado com base na taxa de mortes violentas a cada 100 mil habitantes. Conforme esses dados, em 2022, Vitória da Conquista registrou apenas 28,2 homicídios por 100 mil habitantes, o índice mais baixo da região.
Essas informações foram obtidas através do Painel de Monitoramento de Mortalidade da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde, bem como do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Redução da violência em cidade da Bahia
Também se destaca a queda da violência em Vitória da Conquista ao longo dos últimos anos. No período de 2016 a 2021, o município testemunhou uma diminuição de mais de 50% no número de vítimas de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que englobam homicídios dolosos (com intenção de matar), feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.
Os homicídios dolosos também caíram significativamente de 198 em 2016 para 92 em 2022, uma redução de 46,4%. Em relação ao período entre 2021 e 2022, os roubos a ônibus urbanos diminuíram de seis para dois casos, uma queda de 66,7%. Nesse mesmo intervalo de tempo, o número de apreensões de armas de fogo caiu de 120 para 69, correspondendo a uma diminuição de 42,5%.
Segurança pública
O projeto do Plano de Segurança em Vitória da Conquista está em conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo Sistema Único de Segurança Pública (Susp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, conforme definido pela Lei 13.675.
De acordo com essa legislação, estados, o Distrito Federal e municípios têm a obrigação de elaborar e implementar seus planos de segurança pública, baseados no Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, no prazo de dois anos a partir da publicação do documento nacional.
O não cumprimento dessas diretrizes pode resultar na impossibilidade de receber recursos da União para a execução de programas ou ações relacionadas à segurança.
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Imagem: Reprodução/PMVC-BA