Estas são as cidades mais violentas do Ceará

Na última quinta-feira (20), foi divulgado o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023, que apresenta o Ceará com dois municípios entre os 50 com maiores taxas de homicídios no Brasil. Na Região Metropolitana de Fortaleza, Maracanaú e Caucaia ocupam, respectivamente, as 21ª e 29ª posições no ranking.

No contexto regional, o Nordeste destaca-se por ter o maior número de municípios entre os 50 com as maiores taxas de assassinatos, totalizando 26 localidades. No entanto, é relevante observar que o Nordeste também apresentou a maior redução no número de homicídios em todo o país, com uma queda de 4,5%.

Sobre os casos

De acordo com o Anuário, que utilizou dados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Maracanaú registrou uma taxa de 55,9 Mortes Violentas Intencionais (MVIs) por 100 mil habitantes em 2022. Essas MVIs englobam homicídios dolosos, feminicídios, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes por intervenção policial.

Caucaia, por sua vez, registrou uma taxa de 51,2 MVIs por 100 mil habitantes. O município baiano de Jequié lidera o ranking com uma taxa de 88,8 mortes por 100 mil habitantes. É importante mencionar que esses dados se referem apenas aos municípios com mais de 100 mil habitantes.

TOP 10 cidades mais violentas do país

  • Jequié, BA: 88,8;
  • Santo Antônio de Jesus, BA: 88,3;
  • Simões Filho, BA: 87,4;
  • Camaçari, BA: 82,1;
  • Cabo de Santo Agostinho, PE: 81,2;
  • Sorriso, MT: 70,5;
  • Altamira, PA: 70,5;
  • Macapá, AP: 70,0;
  • Feira de Santana, BA: 68,5;
  • Juazeiro, BA: 68,3;

Em comunicado oficial, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) destacou que o estado apresentou uma significativa melhora em relação à violência nos municípios. Em comparação com 2020, última vez que o levantamento foi realizado pelo Anuário, o estado passou de seis cidades mais violentas para apenas duas no ranking.

A SSPDS também enfatizou que houve uma redução notável no número de homicídios no primeiro semestre de 2023, alcançando 1.377 casos, representando uma diminuição de 7% em relação ao ano anterior.

Imagem: Reprodução/FGV