Explosão de bomba em ponte de Natal assusta população

Uma explosão de bomba, ocorrida próximo à Ponte Igapó, assustou moradores da cidade de Natal (RN). O local é movimentado, pois dá acesso à Zona Norte do município. O trecho da região teve que ser interditado.

A explosão aconteceu por volta das 17h30 do dia 21 de março. Após o esquadrão antibombas analisar o local e não encontrar outro artefato, a via foi liberada.

Rio Grande do Norte tem sido alvo de atentados

A explosão de bomba aconteceu embaixo da Ponte Igapó, na cidade de Natal. O artefato era parecido com fogos de artifício e causou forte barulho e fumaça. Após o ocorrido, a equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) verificou o local, mas não encontrou resquícios da bomba, nem de seus implantadores.

Além disso, a estrutura da ponte não foi afetada. O Rio Grande do Norte já chegou ao 9º dia de ataques criminosos, que já aconteceram em pelo menos 56 cidades do estado.

Desde o dia 14 de março, veículos, prédios públicos e comércios foram incendiados. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), pelo menos 146 suspeitos de envolvimento nos ataques foram presos.

Líder da facção responsável por liderar os ataques ao RN foi morto pela PM

Na última terça-feira, dia 22 de março, a Polícia Federal (PF) informou a morte de Francisco Allison de Freitas, líder da facção responsável por liderar os ataques ao RN.

O suspeito foi morto em uma troca de tiros com a polícia na cidade de Icapuí, no Ceará.

Segundo o governo federal, o principal motivo para os ataques ao Rio Grande do Norte é a transferência de chefes da principal facção do estado, o “Sindicato do Crime”.

Por conta dos ataques, as aulas em universidades públicas foram canceladas. E em Natal e Mossoró, o transporte público foi recolhido e as viagens intermunicipais foram impedidas.

Não há um prazo para os fins dos ataques, mas a polícia informa que a operação de combate está evoluindo e estão tomando todas as medidas possíveis, com cautela e responsabilidade.

Imagem: Alessandro Imperial /AFP / Folha de São Paulo