Minha Casa Minha Vida aquece o setor imobiliário de Pernambuco
Depois de anos em baixa, o setor imobiliário de Pernambuco voltou a crescer, principalmente com a retomada do programa Minha Casa Minha Vida. Com a demanda de novas residências para a população de baixa renda, o mercado imobiliário está aquecido e com perspectivas bastante positivas para o futuro.
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Demanda do programa federal tem ajudado o setor imobiliário de Pernambuco
Desde o ano passado, o mercado imobiliário pernambucano está crescendo depois de anos de estagnação causados por diversas crises. Com o retorno do Minha Casa Minha Vida, existe uma demanda da população de baixa renda por unidades habitacionais no estado, o que tem aquecido o setor.
Segundo o diretor comercial da MRV, Alessandro Almeida, a maioria das vendas foi para o programa. “No ano passado, tivemos um recorde no Nordeste. Foram 9.927 vendas. Na região, cerca de 60% deste total foi do MCMV. Em Pernambuco, chegou a 70%. Em ambos, foi o público dentro das faixas 1 e 2”, afirmou.
Lembrando que, na faixa 1 do programa, são contemplados os cidadãos com renda de até R$ 2.640, enquanto que, na faixa 2, entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400. Já a faixa 3 é destinada a famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil.
“O aumento do subsídio do MCMV foi um fator importante, porque aumentou o potencial de financiamento das famílias beneficiadas. Também houve um acréscimo no valor do imóvel contemplado pelo programa”, explica Alessandro. Em 2023, a MRV zerou o estoque das faixas 1 e 2 no estado.
Segundo o diretor de Relações Institucionais da Ademi e presidente do grupo ACLF, Avelar Loureiro Filho, a expectativa é que o setor imobiliário fique aquecido tanto neste ano quanto em 2025. Para ele, além dos subsídios do governo federal, o cenário também é positivo por causa dos subsídios estaduais.
Imagem: Reprodução/Freepik