Novo sistema operacional deve ser lançado em breve para competir com o Windows
Em um movimento estratégico, a Huawei está expandindo seu sistema operacional HarmonyOS para o mercado de computadores pessoais. Após estabelecer sua presença em smartphones e outros dispositivos, a empresa anunciou a nova fase durante um evento em maio de 2025. Esta iniciativa busca fortalecer o ecossistema da Huawei e diminuir a dependência de softwares de terceiros.
Com o término da licença com a Microsoft, a Huawei intensificou o desenvolvimento do HarmonyOS para PCs. A empresa reformulou o sistema, criando uma arquitetura independente do Android. Um protótipo de notebook já foi revelado, e o lançamento oficial está previsto para breve.
Componentes principais do HarmonyOS para PCs
O HarmonyOS para computadores é construído sobre três componentes principais: Base, Ecosystem e Experience. A base é composta por um kernel proprietário, um motor gráfico avançado e uma arquitetura de segurança robusta. Ferramentas de desenvolvimento específicas também fazem parte deste alicerce.
No que diz respeito ao ecossistema, o sistema suporta uma ampla gama de aplicativos nativos e integra-se com milhares de apps do HarmonyOS. A experiência do usuário é aprimorada pela compatibilidade com diversos dispositivos externos, como impressoras e mouses.
A interface do HarmonyOS para PCs é projetada para ser simples e intuitiva, com um dock de aplicativos fixo e uma barra de pesquisa acessível. Widgets personalizáveis, como previsão do tempo e calendário, estão disponíveis para os usuários. Funções familiares, como controle de volume e exibição de data, são facilmente acessíveis nos cantos da tela.
O sistema também inclui gestos multitarefa, permitindo aos usuários alternar entre janelas abertas com facilidade. A assistente virtual integrada oferece funcionalidades como tradução de documentos e organização de arquivos, aumentando a eficiência do usuário.
O lançamento do HarmonyOS para PCs marca uma expansão significativa no ecossistema da Huawei. A empresa planeja usar o sistema como uma plataforma unificada para seus dispositivos, espelhando a abordagem de outras grandes empresas de tecnologia. Inicialmente, o sistema será lançado na China, com foco nos notebooks da linha MateBook.