Pará registra aumento na renda per capita; veja ranking nacional

De acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda per capita aumentou expressivamente no estado do Pará, em 2023. Apesar disso, segue como uma das menores do país. O levantamento mostra a desigualdade no rendimento domiciliar pelas unidades da federação.

Saiba mais detalhes a respeito dos resultados da nova pesquisa e veja o desempenho do Pará no ano passado.

Renda per capita cresce no Pará, mas segue como uma das menores

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um crescimento de 20,4% no rendimento das famílias do estado do Pará, passando de R$ 1.061/mês, no ano de 2022, para R$ 1.282/mês, em 2023.

De acordo com o economista Douglas Alencar, o crescimento da indústria paraense pode explicar o resultado de 2023. “A indústria cresceu 2%. Puxado em especial pela indústria de transformação. Isso pode ajudar a explicar o aumento. A indústria é bastante importante para esse crescimento”, explica.

Apesar do crescimento na renda per capita no Pará, o estado segue com um dos menores rendimentos domiciliares do país. O Distrito Federal foi a unidade com o melhor resultado, R$ 3.357/mês. Porém, no Brasil, o desempenho também foi positivo, com aumento de 16,5%, sendo de R$ 1.893/mês em 2023.

Confira a renda per capita em todos os estados brasileiros, segundo pesquisa do IBGE:

  • Roraima: 1.425
  • Pará: 1.282
  • Amapá: 1.520
  • Tocantins: 1.581
  • Maranhão: 945
  • Piauí: 1.342
  • Ceará: 1.166
  • Rio Grande do Norte: 1.373
  • Paraíba: 1.320
  • Pernambuco: 1.113
  • Alagoas: 1.110
  • Sergipe: 1.218
  • Bahia: 1.139
  • Minas Gerais: 1.918
  • Espírito Santo: 1.915
  • Rio de Janeiro: 2.367
  • São Paulo: 2.492
  • Paraná: 2.115
  • Santa Catarina: 2.269
  • Rio Grande do Sul: 2.304
  • Mato Grosso do Sul: 2.030
  • Mato Grosso: 1.991
  • Goiás: 2.017
  • Distrito Federal: 3.357

Imagem: Reprodução/CNN Brasil