Perdeu a utilidade? Bahia registra queda de 25% no número de caixas eletrônicos desde 2018

De acordo com um levantamento do Sindicato dos Bancários da Bahia, entre 2016 e 2022, o estado perdeu mais de 400 caixas eletrônicos em funcionamento. Assim, segundo a pesquisa, houve uma queda de 25% nos últimos sete ano. O surgimento de novos métodos de pagamento é uma das justificativas.

Saiba mais detalhes sobre a falta do maquinário.

Com novas modalidades, diminui o número de caixas eletrônicos na Bahia

Segundo um levantamento do Sindicato dos Bancários da Bahia, com informações do Banco Central do Brasil, nos últimos sete anos, houve uma queda de 25% no número de caixas eletrônicos funcionando no estado. Em 2016, eram 1.816 unidades, enquanto que, no ano passado, 1.363, ou seja, 463 a menos.

Entre os principais motivos para esse cenário, estão os avanços da tecnologia e o surgimento de novos métodos de pagamento. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, outro fator significativo são os cortes de despesas praticados pelas instituições financeiras.

“É um absurdo. Além de reduzir o número de agências físicas, também reduzem o número de caixas eletrônicos, deixando uma parcela da população praticamente sem atendimento. É o caso de pessoas que moram em zonas rurais, idosos e pessoas com dificuldade de acesso à internet”, ressalta Vasconcelos.

Um levantamento do sindicato aponta que 200 agências foram fechadas na Bahia nos últimos cinco anos. Em 2018, eram 1.030 unidades em funcionamento, enquanto que, em 2022, o número foi de 852. Apenas neste ano, já foram 12 agências fechadas e outros 14 caixas eletrônicos desativados até agosto.

Vale ressaltar que, para além das transações bancárias, como saques, depósitos, transferências e extrato de conta, o caixa também pode ser utilizado para o desbloqueio do cartão sem haver necessidade de um atendimento presencial. Sendo assim, a escassez desse maquinário acaba prejudicando diversas pessoas.

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Imagem: Reprodução/Freepik