Pernambuco e sua contribuição para o ensino médio integral no Brasil
Desde 2007, a educação oferecida no estado de Pernambuco tem sido constantemente aprimorada, o que pode ser comprovado pelo Ideb (índice que mede a qualidade do ensino brasileiro). Entre as principais razões da melhoria, estão o ensino integral baseado em uma abordagem interdimensional.
Saiba mais detalhes sobre a educação integral pernambucana.
Ensino médio integral de Pernambuco é pioneiro no Brasil e já mostra resultados
Em 2007, o índice que mede a qualidade da educação brasileira era de 3,0 no estado de Pernambuco. Já em 2019, o número saltou para 4,5, ficando inclusive acima da média nacional, que foi de 4,2 naquele ano. Nesse sentido, a criação do Programa de Educação Integral pode ser uma das razões da melhora.
A partir da sua criação, em 2008, as cargas horárias foram ampliadas para 45 horas ou 35 horas semanais. Atualmente, o estado conta com 578 escolas de ensino integral para o ensino fundamental e médio. Se somado às escolas técnicas pernambucanas, o número chega a 637 instituições de ensino funcionando.
Porém, é importante destacar que apenas ampliar a carga horária não foi suficiente e o estado buscou implementar uma abordagem interdimensional no ensino. Com isso, o estudante passou a ser abordado em todas suas vertentes: física, intelectual e emocional. Assim, era possível despertar interesse nos alunos.
Além disso, o ensino integral pernambucano também incentiva os estudantes a traçarem um projeto de vida para que possam saber onde querem chegar. Desse modo, esse aluno acaba sendo responsável pela sua própria formação, fazendo com que seja o protagonista das suas escolhas no presente e no futuro.
Os custos de um ensino integral e interdimensional são maiores para os cofres do Governo de Pernambuco. No entanto, a expectativa é que os próximos colégios possuam mais estudantes, o que deverá diminuir os custos nos próximos anos.
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Imagem: Reprodução/Agência Brasil