Pernambuco tem reajuste no preço do gás e se mantém com uma das tarifas mais baixas do Brasil

Recentemente, a Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) anunciou novidades significativas no que se refere à tarifação do gás canalizado. Um reajuste foi autorizado, influenciando diretamente os custos operacionais, porém, está evidente o esforço para manter os preços acessíveis para os consumidores do estado.

Entenda o reajuste do gás canalizado em Pernambuco

A recomposição da tarifa média operacional abarcada pela Arpe resultou em um aumento de 6,89% na tarifa do gás canalizado. Este ajuste é consideravelmente moderado quando comparado a outros contextos regionais e entrará em vigor no período de maio a julho de 2024.

Essa modificação na tarifação mantém o estado de Pernambuco entre os locais com os valores mais competitivos do Brasil, mesmo diante dos desafios econômicos atuais. A medida reflete uma gestão cuidadosa e centrada no bem-estar dos cidadãos pernambucanos.

Dentre os diversos tipos de consumidores, o residencial é o menos impactado por este reajuste. Segundo a Arpe, o aumento para esta categoria fica em torno de 4,3%, um valor significativamente abaixo da média. Esse detalhe é crucial para famílias que dependem do serviço e marca um ponto importante da política tarifária do estado.

Impacto do ajuste para o consumidor residencial

Por sua vez, Fred Maranhão, Diretor de Regulação Econômico-Financeira da Arpe, comentou que essa decisão tarifária está alinhada às iniciativas do governo estadual de amenizar os custos para a população. “O quantitativo desta categoria representa a maioria dos clientes da concessionária, correspondendo a 11,7 mil medidores. É importante ressaltar, que a categoria residencial teve um aumento quase 40% abaixo da média de todo o universo de consumidores da Copergás”, explica Fred.

A manutenção de tarifas competitivas, apesar dos reajustes, é fruto de uma série de políticas integradas entre a Arpe e o governo estadual. O equilíbrio entre ajuste fiscal e necessidade de manter o custo de vida acessível é um dos pilares dessa abordagem regulatória.