Pontos turísticos de Pernambuco sofrem com quedas constantes de energia
Recentes oscilações no fornecimento de energia elétrica têm causado diversos transtornos para moradores e estabelecimentos em Pernambuco, mais especificamente capital Recife e regiões adjacentes, como Porto de Galinhas. Esses episódios, que se intensificaram nas últimas três semanas, impactaram diretamente pontos tradicionais de visitação turística e o funcionamento normal de comércios locais. Entre os locais afetados, destacam-se o Museu Cais do Sertão e a Caixa Cultural, que tiveram que encerrar suas atividades temporariamente.
Falta de energia em Pernambuco gera reclamações
A administração desses locais atribui a paralisação das suas operações às quedas frequentes de energia. Keilla Cerqueira, gestora do Museu Cais do Sertão, relata a dificuldades enfrentadas devido a esses transtornos. ” A falta de energia aqui é constante. Na semana passada, teve também quedas de energia, o que danifica os equipamentos. E desde ontem [terça] pela manhã que a gente está sem energia, sem funcionar nada. E a gente já abriu mais de cinco chamados na Neonergia e até agora não fomos atendidos”, disse Cerqueira em entrevista ao portal “G1”.
Procurada para comentar sobre as repetidas interrupções no fornecimento de energia, a Neoenergia esclareceu as causas desse fenômeno. Leonardo Moura, superintendente operacional, admitiu a ocorrência de problemas numa linha de média tensão no Bairro do Recife e mencionou falhas internas em estabelecimentos específicos como parte do problema.
Em Porto de Galinhas, conhecida por suas praias paradisíacas e intensa atividade turística, comerciantes relataram prejuízos significativos após mais de dois dias sem energia. Além das perdas diretas em mercadorias estragadas, a falta de energia impacta negativamente na experiência de turistas que visitam a região.
Enquanto esperam uma solução definitiva por parte da Neoenergia, estabelecimentos e moradores buscam meios alternativos para minimizar os impactos das frequentes quedas de energia. A expectativa é que o fornecimento seja normalizado e que a região possa retomar suas atividades turísticas e comerciais plenamente, garantindo assim a melhor experiência possível para habitantes e visitantes.
