Remo pode ter diversos desfalques para clássico contra o Paysandu
Em sua luta pelo acesso à Série B do Campeonato Brasileiro, o Remo tem enfrentado desafios. No último domingo (2), o clube anunciou que seis jogadores estão atualmente lesionados e indisponíveis para os jogos. Alguns desses jogadores são dúvidas para o clássico Re-Pa, marcado para o dia 17 deste mês.
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Jogadores lesionados
Entre os atletas que estão no departamento médico, dois estão confirmadamente fora do confronto contra o Paysandu: Galdezani e Rafael Silva.
O meia passou recentemente por uma cirurgia no joelho para corrigir um problema no menisco e sua previsão de retorno é de aproximadamente três meses. Por sua vez, o atacante foi diagnosticado com uma lesão de grau II na musculatura posterior da coxa direita e estima-se que ele esteja apto para retornar aos jogos entre quatro a seis semanas.
Existem outras duas incertezas em relação aos jogadores. O volante Anderson Uchôa está lidando com tendinopatia no adutor direito e ainda não há previsão para seu retorno aos jogos. Além disso, o lateral-esquerdo Leonan está se recuperando de uma torção no joelho e sua presença no clássico Re-Pa ainda não está garantida, pois ele só deve retornar às atividades de campo na semana do jogo.
Por outro lado, Ronald e Kevin estão enfrentando quadros mais leves. Ronald já está na última etapa do seu tratamento, realizando atividades de transição física, enquanto Kevin apenas foi poupado do último jogo do time devido a dores na coxa. Ambos provavelmente estarão entre os jogadores relacionados do Leão para enfrentar o Operário-PR na próxima segunda-feira (10).
O Clássico
O clássico Re-Pa é disputado entre o Clube do Remo e o Paysandu Sport Club, ambos com sede em Belém, capital do estado do Pará. Essa rivalidade é conhecida como o Clássico Rei da Amazônia, pois envolve as duas principais potências do futebol na Região Norte do Brasil.
- Com mais de 760 partidas realizadas, é considerado um dos clássicos mais intensos do futebol mundial.
A rivalidade entre as equipes existe desde 23 de janeiro de 1915, quando Elzemann, o primeiro secretário azulino, enviou um ofício para o presidente bicolor na época, propondo a realização de uma partida beneficente para auxiliar financeiramente ambos os clubes.
Mesmo aceitando o desafio, o Paysandu utilizou de insultos e injúrias contra a proposta e o time adversário. Qualquer relação amigável entre as equipes foi encerrada após isso.
Imagem: MKTEsportivo/Reprodução