Ex-presidiários abrem caminho para a inclusão através de restaurante social em Pernambuco
Em outubro de 2023, será inaugurado o primeiro restaurante social em Pernambuco, na área central de Recife, no bairro dos Coelhos.
O estabelecimento será formado por ex-presidiários que já cumpriram suas penas e buscam a ressocialização.
No restaurante social, terá nutricionista, chefe de cozinha formado em gastronomia pela Faculdade Senac, administradores, auxiliares e garçons. Todos serão ex-presidiários que já cumpriram suas penas.
1º restaurante social em Pernambuco
O 1º restaurante social em Pernambuco será construído com apoio da Procuradoria Regional do Trabalho da 6ª região e o Instituto Fênix, que é uma instituição privada, sem fins lucrativos, focada na ressocialização de ex-presidiários.
O estabelecimento ficará localizado na sede do Instituto Fênix, na Rua dos Coelhos, número 485, em frente ao Imip. A inauguração está prevista para outubro de 2023.
O restaurante social em Pernambuco será formado por nutricionistas, chefes de cozinha formados pela Faculdade Senac, administradores, auxiliares e garçons, sendo todos ex-presidiários que já cumpriram suas penas e buscam a ressocialização.
O local funcionará de segunda a sexta-feira, no horário de almoço, e a expectativa é uma média diária de, no mínimo, 200 pessoas. As refeições serão de R$ 5, focadas na população de baixa renda e em situação de vulnerabilidade alimentar.
O Ministério Público do Trabalho fará um investimento de aproximadamente R$ 180 mil. E o acordo foi formalizado entre a Procuradora-chefe, Ana Carolina Lima Ribemboim, e os procuradores do Trabalho Chafic Krauss Daher e Leonardo Osório Mendonça.
O principal objetivo com essa iniciativa é diminuir a reincidência carcerária. Segundo dados do Relatório de “Reentradas e reiterações Infracionais – Um olhar sobre os Sistemas Socioeducativos e Prisional Brasileiros” de 2020, a taxa nacional de reentrada no sistema prisional é de 42,5%.
Em 2022, de todos os ex-presidiários que passaram pelo Instituto Fênix, apenas 3% voltaram para o sistema prisional.
Imagem: Reprodução/Google Maps