Tome cuidado! Estes são os celulares que mais emitem radiação atualmente
O uso de celulares se tornou parte integrante da vida moderna, mas há preocupações crescentes sobre a radiação que eles emitem. Quando os dispositivos se conectam a redes celulares ou Wi-Fi, eles geram radiação eletromagnética, um tipo que muitos temem pelos seus possíveis efeitos acumulativos.
Apesar de ser considerada de baixa energia, a radiação de radiofrequência emitida por celulares está em constante debate quanto ao seu impacto na saúde humana. Este interesse gera uma busca por informações sobre os modelos de aparelhos que emitem mais radiação, oferecendo aos consumidores dados para escolhas mais conscientes.
O que é a Taxa de Absorção Específica (SAR)?
A Taxa de Absorção Específica, conhecida como SAR, é a medida utilizada para avaliar a quantidade de energia de radiofrequência que o corpo humano absorve ao utilizar um celular. Esse valor é expresso em watts por quilograma (W/kg) e proporciona uma visão sobre quanta radiação é absorvida durante o uso do dispositivo.
De acordo com reguladores como a Comissão Federal de Comunicações dos EUA, um SAR abaixo de 1,6 W/kg é considerado seguro. Apesar disso, muitos consumidores continuam atentos aos níveis de SAR ao escolherem seus dispositivos, visando minimizar exposição.
Quais celulares emitem mais radiação?
Em 2024, a lista dos smartphones que mais emitem radiação é frequentemente atualizada. O Escritório Federal Alemão de Proteção contra Radiação mantém um registro dos aparelhos com níveis mais altos de SAR. Entre os modelos mais notáveis incluem-se:
- Motorola Edge: 1,79 W/kg
- Xiaomi Mi A1: 1,75 W/kg
- OnePlus 5T: 1,64 W/kg
- ZTE Axon 11 5G: 1.59 W/kg
- OnePlus 6T: 1.55 W/kg
- Google Pixel 4a – SAR de 1,37 W/kg
- Sony Xperia XZ1 Compact – SAR de 1,36 W/kg
Contrapondo, algumas marcas demonstram baixos índices de radiação, como o Samsung Galaxy A80, que marca 0,22 W/kg. Essas informações estão acessíveis para consulta pública.
Como são realizados os testes de SAR?
Os testes de SAR são conduzidos em ambientes controlados que simulam condições reais de uso. Os dispositivos são posicionados de forma a refletir a proximidade com o corpo humano, utilizando simuladores que replicam as propriedades dos tecidos humanos preenchidos com líquido que imita a absorção de radiação.
Antenas e sensores medem a intensidade da radiação enquanto o celular é usado. O cálculo do SAR determina quanto de energia é absorvida pelo corpo em um dado tempo, seguindo diretrizes internacionais de órgãos como a Organização Mundial da Saúde.