Após crimes dentro de loja na Bahia, Carrefour fará grande mudança em suas unidades
Faz alguns anos que o Carrefour tem se envolvido em polêmicas por casos de racismo, violência e ameaças dentro de suas lojas. Em 2021, um homem negro foi morto dentro do mercado de Porto Alegre.
Recentemente na loja de Salvador, um casal negro foi agredido na área externa do Carrefour, após furtar sacos de leite em pó. O caso vem sendo investigado pela polícia.
Na última quarta-feira, 17 de maio, o Carrefour anunciou que vai passar a exigir câmeras corporais em agentes de segurança da área externa das lojas. A medida vale para todo o Brasil e deve ser aplicada até o fim deste ano.
Violência em loja do Carrefour na Bahia
Nos últimos dias um vídeo circulou nas redes sociais, no qual se mostravam cenas de violência em loja do Carrefour na Bahia. Um casal de pessoas negras foi agredido pelos seguranças da área externa da loja, após supostamente terem furtado sacos de leite em pó.
Segundo a empresa, os seguranças envolvidos na violência na loja do Carrefour na Bahia foram desligados.
Não é de hoje que o Carrefour se envolve em polêmicas de racismo, violência e ameaças no Brasil. Em 2021, um homem negro foi morto por seguranças da empresa em Porto Alegre.
Além disso, todos os meses pessoas denunciam o estabelecimento por serem vítimas de racismo por todo o Brasil. No mês passado, em abril, um jovem negro denunciou a loja do Carrefour em São Paulo por ter sido impedido de receber atendimento no local, enquanto uma cliente branca foi atendida normalmente.
Na última quarta-feira, o Carrefour se pronunciou e anunciou que passará a exigir, em todo o Brasil, o uso de câmeras corporais em seguranças da área externa.
A medida tem como objetivo prevenir os casos de violência, discriminação e racismo, segundo a empresa. Desde 2021, o Carrefour já exige o uso de câmeras corporais por funcionários da área interna, agora os seguranças da área externa também terão que cumprir com a exigência.
Além disso, a empresa comunicou estar fazendo uma reformulação em sua diretoria e cargos de liderança para dar maior representatividade a profissionais negros.
Imagem: Divulgação/Carrefour