Vitória! Ceará continua sendo o estado com a menor taxa de desemprego do nordeste; saiba mais

No último relatório divulgado na terça-feira (15), proveniente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), foi revelado que o Ceará continua mantendo o posto de menor taxa de desemprego entre os estados nordestinos durante o segundo trimestre de 2023. Essa pesquisa registra uma redução no índice de desemprego em oito unidades federativas durante esse período.

Novas empresas e investimentos

Os números indicam uma queda no índice de desemprego no estado do Ceará, passando de 9,6% para 8,6% da força de trabalho local. No que se refere ao nível de ocupação, a taxa para o segundo trimestre de 2023 no Ceará foi calculada em 47,6%, mostrando um aumento de 1,0 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, enquanto se manteve estável em relação ao mesmo período do ano passado.

O Ceará é o único no país que apresentou um crescimento nesse indicador, contrastando com os demais estados que permaneceram estáveis.

Vladyson Viana, à frente da Secretaria do Trabalho (SET), enfatiza o progresso substancial na atração de empreendimentos e nos investimentos públicos que têm abrangido todo o território cearense. Ele expressa um sentimento de grande satisfação com os frutos colhidos.

É notável que as taxas de desemprego não apenas declinaram, mas também se mantiveram abaixo dos números registrados a nível nacional e em outros estados da região Nordeste. “O Ceará demonstra que as iniciativas para atração de novos empreendimentos e a manutenção de investimentos públicos já tem trazido resultados, que devem ser mantidos e ampliados no segundo semestre”, completou.

Mais ofertas impulsionaram a redução da taxa de desemprego

Diversos setores da economia cearense foram os principais impulsionadores da oferta de emprego no segundo trimestre de 2023. Entre eles, destacam-se a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que registraram um aumento de 30 mil postos de trabalho.

Os setores de alojamento e alimentação (21 mil), construção (18 mil), transporte, armazenagem e correio (16 mil), outros serviços (8 mil) e informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (4 mil) também contribuíram significativamente para o crescimento do emprego no estado.

No que diz respeito aos rendimentos, a média mensal real de todas as ocupações, usualmente recebida por pessoas com 14 anos ou mais, e que estavam empregadas na semana de referência, foi estimada em R$ 2.000. Esse valor se manteve estável em relação ao trimestre anterior e representou um aumento em comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

Imagem: Reprodução/GOVCE