Você conhece todas? Veja gírias populares em Salvador
Entre os muitos elementos característicos do estado da Bahia, o seu modo de se comunicar com certeza é um deles. O chamado baianês é composto de diversas expressões e gírias muitas vezes desconhecidas dos moradores de outros estados. Mas o “Dicionário de Baianês”, de Nivaldo Lariú, pode ser muito útil.
Saiba mais detalhes.
5 gírias e expressões particulares do estado da Bahia
Uma expressão bastante comum em conversas entre baianos é o “é barril”, utilizado para expressar alguma situação difícil ou, em alguns casos, para fazer referência a algo admirável. A expressão surgiu nos anos 1950 por causa dos barris de água carregados com muita dificuldade pelos trabalhadores de Salvador.
Além disso, uma outra gíria bastante frequente no estado é “laranjada”, que explica uma situação ruim que aconteceu. Um exemplo do seu uso seria “Aquela festa não foi boa, foi uma laranjada”. A palavra começou a ser utilizada fazendo referência à laranja podre e que azedou. A expressão é sinônimo, portanto, de perrengue ou esparro.
A expressão “quem vai é o coelho” é outra típica do vocabulário baiano e que nem sempre é entendida pelos moradores de outros estados. É usada para afirmar que não se vai fazer alguma coisa ou ir até algum lugar e que quem irá é uma pessoa mais corajosa. Por exemplo: “Eu não vou para aquele lugar estranho, quem vai é o coelho”.
Outra expressão curiosa é “se pique”, utilizada para indicar a uma pessoa que ela vá embora imediatamente. O termo surgiu da palavra “picada”, que se refere aos caminhos abertos nas matas de Salvador. Nesse sentido, seria algo como “pegar a picada”, ou seja, pegar o caminho para ir embora de determinado lugar.
Por fim, também vale mencionar a expressão “se plante”, usada para mandar uma pessoa ficar quieta. Por exemplo: “Não fale nada comigo, se plante”.
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