Bahia despenca em importante ranking da CLP de competitividade; confira a lista

No ranking de competitividade divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em 2023, os estados de Minas Gerais e Goiás conquistaram suas mais altas colocações até o momento. Minas Gerais avançou do 8º para o 6º lugar, enquanto Goiás subiu da 9ª para a 7ª posição.

O progresso de Minas Gerais e Goiás deve-se, em parte, às reformas em andamento lideradas pelos governadores em exercício. Apesar da existência de desafios fiscais consideráveis a serem enfrentados, a perspectiva para ambos é otimista.

No entanto, a Bahia registrou a maior queda, deslizando do 17º para o 24º posto, situando-se à frente somente de Roraima, Amapá e Acre.

Bahia em crise

Nesta edição do ranking, esse estado se destacou por registrar a mais acentuada queda. Entre os 99 indicadores avaliados pelo CLP, houve melhoria somente em dois aspectos: sustentabilidade social (+2) e educação (+2).

Quase todos os demais pilares apresentaram decréscimos. No âmbito do capital humano, houve uma queda de 17 posições, enquanto a eficiência governamental sofreu uma redução de 5 posições. As melhorias foram constatadas exclusivamente nas áreas de sustentabilidade social e educação.

Cepeda observa que essa mudança surpreendeu. “Refizemos as contas algumas vezes para ter certeza absoluta de que a queda tinha sido tão íngreme e de fato foi”, afirmou.

Ranking

O Ranking de Competitividade dos estados, conduzido pelo Centro de Liderança Pública (CLP), está em vigor há 12 anos. Desde a primeira publicação do ranking, São Paulo sempre ocupou a posição mais competitiva no país.

Em edições anteriores, no entanto, havia uma maior proximidade do segundo lugar, detido por Santa Catarina. Contudo, essa tendência se estagnou no presente ano, visto que São Paulo aumentou sua margem de vantagem em relação ao concorrente mais próximo.

A edição de 2023 avaliou 99 indicadores, agrupados em 10 pilares temáticos. A seguir, estão os pilares:

  • Infraestrutura;
  • Sustentabilidade Social;
  • Segurança Pública;
  • Educação;
  • Solidez Fiscal;
  • Eficiência da Máquina Pública;
  • Capital Humano;
  • Sustentabilidade Ambiental;
  • Potencial de Mercado;
  • Inovação.

Imagem: Reprodução/Bahia Econômica