Bahia registra recorde de formalização de trabalhadores autônomos

Na última sexta-feira (15), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma nova pesquisa que mostra que o estado da Bahia viveu uma alta de trabalhadores formais entre os anos de 2019 e 2022. O número é o maior patamar já atingido desde o início do levantamento, em 2012.

Saiba mais detalhes sobre a pesquisa.

Formalização do trabalho na Bahia tem crescimento entre 2019 e 2022

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) 2022, realizada pelo IBGE, a formalização dos profissionais autônomos na Bahia passou pela maior alta já registrada desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012.

Depois da pandemia, em 2022, o estado da Bahia registrou um avanço recorde na formalização de autônomos, alcançando o maior patamar em 10 anos. No ano passado, dos 1,8 milhão de trabalhadores por conta própria, 292 mil possuíam registro no CNPJ, ou seja, uma taxa de formalização de 16,1%.

Para efeito de comparação, em 2019, essa mesma taxa foi de 11,2% e, em 2012 (quando a pesquisa começou), de 6,4%. No entanto, apesar do avanço, a informalidade entre os trabalhadores baianos por conta própria (83,9%) ainda foi muito expressiva no ano passado, muito acima da nacional (73,7%).

Além disso, vale ressaltar que, no período analisado pela pesquisa, o crescimento da formalização foi mais registrado entre as mulheres, sendo que, em 2022, 1 em cada 5 autônomas tinha registro no CNPJ. Ademais, entre 2019 e 2022, a formalização também recuou entre os empregadores do estado da Bahia.

Por fim, também vale pontuar que o percentual de sindicalizados também está caindo ano após ano desde 2017. No ano passado, chegou ao seu menor patamar, isto é, apenas 11,5% dos trabalhadores estão ligados aos sindicatos baianos. Apesar disso, segue como sendo o 5º maior percentual no país.

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Imagem: Reprodução/Rafael Neddermeyer