Governador da Bahia rejeita novamente intervenção e comenta abordagem da imprensa
Em meio a um aumento da violência no estado da Bahia, o governador rejeitou mais uma vez a possibilidade da decretação de uma intervenção federal na segurança pública estadual. Além disso, criticou a abordagem da imprensa, que estaria pressionando o governo a adotar essa medida.
Saiba mais detalhes sobre a situação da violência no estado.
Intervenção federal na Bahia é mais uma vez descartada pelo governo
Apesar do crescimento da violência e do número de mortes em operações policiais no estado, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) voltou a descartar a possibilidade da decretação de uma intervenção federal na segurança pública da Bahia e culpou o trabalho da imprensa pela pressão em cima do tema.
“Esse assunto já está encerrado pra mim. Pra vocês, não. Eu respeito vocês, mas não adianta vocês insistirem com essa conversa. Porque alguém pode dizer que ‘já tem intervenção'”, disse Jerônimo, na última quarta-feira (27).
O governador afirmou ainda que nomeou o seu atual secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, que é da Polícia Federal, com o intuito de conseguir ampliar o diálogo com a corporação. “Eu já falei, e não tenho problema: na hora que precisar de fazer qualquer tipo de parceria, nós faremos”, ressaltou.
Ao explicar as razões para rejeitar uma intervenção federal no estado, Jerônimo disse que o governo da Bahia enviou 90 agentes policiais para aumentar o efetivo de Brasília, no dia 8 de janeiro, quando a Praça dos Três Poderes foi invadida por criminosos. “Nós temos expertise”, completou ainda o governador.
Intervenção seria uma medida contra a alta da violência no estado
Nesse momento, a Bahia vive uma situação conturbada no que diz respeito à segurança pública, com guerra entre facções criminosas e tiroteios em comunidades de Salvador. Somente no mês de setembro, 50 pessoas foram mortas durante operações policiais.
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Imagem: Reprodução/PF