Grande número de mortes por afogamento gera preocupação no Pará

Dados do Corpo de Bombeiros Militar do Pará e da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil mostram altos números de afogamentos no estado.

Entre janeiro e maio deste ano, foram registrados 79 afogamentos. No mesmo período no ano passado, houve 122 óbitos por esse motivo.

Saiba mais informações a seguir.

Números de afogamentos no Pará

O verão amazônico, entre janeiro e maio, é o período em que várias famílias procuram áreas de lazer para se refrescar, como em praias e balneários de diferentes regiões do estado paraense.

Porém, é preciso ter muita atenção ao tomar banho nessas águas, já que a falta de cuidado pode acabar em casos trágicos como afogamentos.

Os números registrados nesse período de 5 meses somente neste ano é alto. Conforme os dados do Corpo de Bombeiros Militar do Pará e da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, houve 79 mortes por afogamento.

Os registros ainda são menores do que aqueles notificados em 2022, quando 122 óbitos foram confirmados por esse motivo entre janeiro e maio. Os locais com maior incidência de afogamentos são as praias de Vai-quem-quer, Cotijuba, Distrito de Belém e Atalaia, em Salinópolis.

Como evitar afogamentos?

Um dos motivos pelos altos números de óbitos, segundo o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, é a falta da utilização de equipamentos de salvatagem corretos, além da ausência de percepção de risco dos banhistas.

Alguns cuidados são importantes. Evitar usar os rios para a prática da natação e ter atenção redobrada com as crianças são medidas que reduzem os riscos de afogamento, de acordo com Major do Corpo de Bombeiros Leonardo Sarges ao jornal O Liberal.

Também é preciso observar o nível da maré. Se ela estiver alta, as ondas são maiores, ainda mais se coincidirem com a força dos ventos.

Se a pessoa não tiver treinamento adequado, ela não deve tentar salvar a vítima, segundo o Major. É recomendado que, ao avistar alguma situação desse tipo, entrar em contato com o guarda-vidas ou o Corpo de Bombeiro, por meio do número 193.

Imagem: Divulgação/Corpo de Bombeiros Militar do Pará