Pará recebeu quase 1 milhão de turistas em apenas um ano
Dados da Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e o Departamento Intersindical de Estatística Estudos Socioeconômicos (Dieese-Pa) revelam bons números para o turismo paraense no ano passado.
O estado recebeu a visita de mais de 938 mil turistas, gerando uma renda superior a R$ 662 milhões para a economia do Pará.
Saiba mais sobre o assunto a seguir.
Turismo no Pará
Quase 1 milhão de turistas visitaram o Pará em 2022. As mais de 938 mil pessoas que viajaram ao estado movimentaram a economia da região em cerca de R$ 662 milhões.
A maioria dos visitantes foram brasileiros, 900 mil deles. Já os turistas estrangeiros representaram os outros 38 mil viajantes, como revelou a Setur e o Dieese-Pa.
As projeções para 2023 nesse setor no Pará é da visita de 1,044 milhão de turistas, sendo 990 mil brasileiros e 54 mil estrangeiros.
Com base nos valores registrados no ano passado, essas metas representam aumento de 10% do volume de visitantes nacionais e de 39,9% do volume dos internacionais.
Isso resultaria em uma receita de aproximadamente R$ 750 milhões, uma variação de 13,3% maior em relação ao que foi arrecadado durante o ano de 2022.
O turismo brasileiro tem potencial de crescimento muito grande, principalmente se as pessoas se organizarem financeiramente para viajar mais pelo país. É o que diz o economista Aurélio Troncoso ao portal Brasil 61.
“O Brasil tem que reorganizar, o pós-pandemia. Primeiro em termos de valores, a gente vê que nós brasileiros que vamos ser turistas, nós estamos com menos dinheiro. Então os preços que são praticados nas áreas turísticas do Brasil relativamente está sendo feito para estrangeiros e não para brasileiros viver”, disse.
Ele ainda ressaltou que é mais barato para os brasileiros visitarem países vizinhos, como a Argentina, do que o próprio país.
“A gente tem que ter um melhor readequamento de preços para que nós brasileiros possamos visitar esses setores, esses lugares turísticos no Brasil. Porque senão é muito mais vantagem você sair daqui pra Argentina, onde o real é mais valorizado que o peso”, explicou.
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Imagem: William Costa/Portal da Amazônia
