Há 100 anos, o Ceará emitia o primeiro RG do estado: saiba quem foi o dono do histórico documento
Na última terça-feira (31), o estado do Ceará comemorou os históricos 100 anos da primeira emissão de RG (Registro Geral). Na época, o portador do documento tinha 38 anos e vivia no centro da capital cearense. Auxiliar de perícia do estado explica como era a carteira nos seus primeiros anos de existência.
Saiba mais detalhes.
Ceará comemora marca histórica da emissão do primeiro RG
O governador Ildefonso Albano, na época, com 38 anos, foi o primeiro cearense a ser identificado com o Registro Geral (RG). Ele chefiou o Executivo entre os anos de 1923 e 1924; era comerciante, casado e vivia no Palácio do Governo, localizado no centro de Fortaleza. O RG também contava com duas fotografias dele.
De acordo com o titular da Coordenadoria de Identificação Humana e Perícias Biométricas (CIHPB), Ricardo Filgueiras, na época, a emissão era de responsabilidade da Chefatura de Polícia e, diferentemente de outros estados, o Ceará deu início a essas identificações pela esfera civil, não pela criminal.
“Eram documentos bem maiores do que a carteira que portamos hoje no bolso. Era preenchido um ‘álbum’ com fotografias, digitais, dados e características do cidadão, que ficava com a Chefatura de Polícia. Já o cidadão recebia uma cédula de identidade, como se fosse uma caderneta”, ressalta.
Função do documento
O RG (Registro Geral) é um documento essencial para comprovar a identidade de um indivíduo no território nacional. Além disso, a carteira é utilizada em diversos âmbitos da vida em sociedade, do direito ao voto à obtenção de serviços de saúde, educação e transações financeiras.
Com o passar do tempo, o documento passou por diversas transformações, com 15 modelos diferentes desde então. No ano de 1983, foi definido um RG padrão para todas as unidades da federação e, hoje, pode até ser emitido digitalmente. Atualmente, no Ceará, a responsabilidade das emissões é do CIHPB.
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Imagem: Reprodução/Ricardo Wolffembüttel