Jogador do Ceará diz que futebol brasileiro deveria parar após atentado

Depois dos ataques contra a delegação do Fortaleza, após o empate com o Sport pela Copa do Nordeste, o goleiro Fernando Miguel, do Ceará, afirmou que o “futebol brasileiro deveria parar”. Na noite da última quarta-feira (21), os jogadores do Leão foram atingidos por pedras, bombas e estilhaços de vidros.

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Fernando Miguel, do Ceará, fala em parar o futebol depois de atentado

O goleiro do Ceará, Fernando Miguel, foi um dos jogadores que se manifestou depois do atentado sofrido pela delegação do Fortaleza, na noite da última quarta-feira (21). Em sua publicação nas redes sociais, o atleta relatou toda a sua revolta com mais um caso de violência registrada no esporte.

“O futebol brasileiro deveria parar. Não dá mais para ver isso e achar que está tudo bem. Riscos de vida como esse, sobem no Brasil a cada rodada e todos estamos assistindo a tragédias que se anunciam a bastante tempo. O nosso sentimento é de impotência. Não sabemos mais onde para onde gritar”, disse.

“Minha solidariedade aos meus amigos. Que vocês voltem para casa, para suas famílias e junto delas se recuperam e encontrem força para seguir em frente. Porque no final ou hoje mesmo, segue o jogo. A rodada precisa acontecer. Como sempre”, completou.

Atentado contra o Fortaleza

O incidente aconteceu logo após o empate por 1 a 1 entre o Leão e o Sport, válido pela Copa do Nordeste. Depois da partida, o ônibus do clube cearense foi atingido por bombas, pedras e estilhaços de vidro. Segundo o CEO do Fortaleza, Marcelo Paz, o ataque foi feito pela torcida organizada do Sport.

“Eu estava no ônibus, vi torcedores com camisa amarela, já vi uma bomba no nosso ônibus, quebrou toda a lateral do vidro do ônibus, seis atletas que ficaram lesionados”, afirmou. A cor amarela é utilizada pelo principal grupo organizado da torcida do clube de Recife.

Imagem: Reprodução/Freepik