Aumento alarmante: LGBTQIA+fobia cresce 23% no Pará em 2023

Esta quarta-feira, 17 de maio, é o Dia Internacional de Combate à LGBTQIA+fobia. Mas, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SEGUP), de janeiro a abril de 2023 já foram registrados 73 casos no Pará.

Esse número representa um aumento de 23% da LGBTQIA+fobia no estado, que vem registrando aumento desde o ano passado. Além disso, há grande subnotificação, ou seja, casos que não são registrados. Saiba mais a seguir!

LGBTQIA+fobia no Pará registrou aumento alarmante

De acordo com o levantamento feito pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SEGUP), a LGBTQIA+fobia cresceu no Pará no primeiro quadrimestre de 2023.

De janeiro a abril foram registrados 73 casos de LGBTQIA+fobia no estado. No mesmo período do ano passado foram notificados 60.

Entretanto, os ativistas acreditam que haja muita subnotificação, isto é, casos que não são denunciados, o que poderia tornar esses números ainda maiores.

Fazem parte da LGBTQIA+fobia qualquer tipo de violência a esse grupo de pessoas, como o estupro, injúria, ameaça, homicídio, lesão corporal, e outras.

Dia 17 de maio é o Dia Internacional contra a LGBTQIA+fobia, servindo para chamar a atenção da sociedade para a discriminação, violência e as exclusões sofridas por essas pessoas, trazendo à tona discussões sobre a necessidade de trabalharmos juntos para combater esse problema social.

Com isso em mente, a SEGUP lançou em maio do ano passado o Plano Estadual de Enfrentamento à LGBTQIA+Fobia, uma ferramenta para o combate e prevenção entre órgãos do estado e da sociedade civil.

Apesar do grande avanço na construção de políticas públicas a favor da comunidade LGBTQIA+, pelo 14º ano consecutivo o Brasil é o país que mais mata pessoas trans e travestis do mundo.

Em casos de LGBTQIA+fobia no Pará, a vítima pode registrar a denúncia no Dique Denúncia (181), pela internet, através da Delegacia Virtual da Polícia Civil, ou na Delegacia de Combate aos Crimes Discriminatórios e Homofóbicos (DCCDH) localizada em Belém.

Imagem: Reprodução/Arpen Brasil