Pequena cidade do Pará surpreende com maior PIB do Brasil
Em um levantamento recente realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi revelado que o município de Canaã dos Carajás, situado no estado do Pará, alcançou a primeira posição no ranking de Produto Interno Bruto (PIB) per capita no Brasil no ano de 2020. Este município, que tem sua economia fortemente impulsionada pela extração de minério de ferro, registrou um PIB per capita surpreendente de R$ 591.101,11.
Cidade do Pará se destaca no ranking
Canaã dos Carajás não apenas supera a média nacional de PIB per capita, que foi de R$ 35.935,74 no mesmo ano, mas se destaca por uma margem significativa. Este fenômeno econômico é primariamente o resultado da robusta indústria de mineração que domina a região, tornando-a um caso de estudo intrigante sobre o impacto do setor extrativo na prosperidade de locais ricos em recursos naturais.
Embora Canaã dos Carajás esteja bem à frente, outros municípios também se destacaram no ranking do PIB per capita em 2020. Selvíria, no Mato Grosso do Sul, ocupou o segundo lugar, seguido por cidades como Louveira e Paulínia em São Paulo, conhecidas por suas atividades industriais e logísticas. Destinos como Gavião Peixoto e Extrema, além de Ilhabela e Presidente Kennedy, também figuram na lista, demonstrando que a diversidade econômica entre os municípios com maior PIB per capita é vasta e varia de indústrias a turismo e agricultura.
Comparação entre capitais
No cenário das capitais brasileiras, Brasília destacou-se com o maior PIB per capita, atingindo R$ 87.016,16. Por outro lado, Salvador registrou o menor índice entre as capitais, com R$ 20.417,14. Esses números refletem as disparidades econômicas inter-regionais, expondo os contrastes que persistem no desenvolvimento econômico do Brasil.
Ao considerar essas estatísticas, é fundamental discutir as implicações sociais e ambientais que acompanham o desenvolvimento econômico, especialmente em regiões como Canaã dos Carajás, onde a mineração desempenha um papel central. Questões como sustentabilidade e equidade na distribuição de riquezas são cruciais para o futuro dessas áreas.