Prefeitura de Salvador faz investimento em praças voltadas para crianças de 0 a 6 anos
No primeiro semestre deste ano, a Prefeitura de Salvador deu início à construção de praças destinadas a crianças entre zero e seis anos. Chamadas de “praças da primeira infância”, elas são consideradas mais acessíveis e inclusivas aos pequenos. A primeira já está sendo instalada na cidade.
Saiba mais detalhes sobre o projeto de investimentos milionários da capital baiana.
Objetivo é melhorar a acessibilidade dos moradores dos residenciais
A primeira praça está sendo instalada no Residencial das Margaridas, no Jardim das Margaridas, a partir de uma parceria com o Núcleo Especial de Apoio à Primeira Infância, a Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal) e ainda o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), através do projeto Urban95.
As intervenções são parte de um pacote de iniciativas da Prefeitura de Salvador, que tem como objetivo ampliar a acessibilidade aos moradores dos residenciais. O investimento é superior a R$ 3 milhões e inclui novas praças, parques infantis mais acessíveis, pavimentação asfáltica, além de muitas outras ações.
O arquiteto e urbanista do Núcleo Especial, Ian Galvão, explica que “são (brinquedos) de escalada, que ajudam a desenvolver o som e o equilíbrio. Trazemos uma proposta que engloba caminhos coloridos com formas geométricas e música, aproveitando a praça como um elemento pedagógico, de aprendizado.”
“Também teremos mesa de jogos, academia de saúde, academia de ginástica, Casa de Tarzan, escorregador e amarelinha”. A praça contará ainda com rampas, piso tátil, meio fio baixo e mobiliário, que atenderá os cuidadores fornecendo espaços para que possam sentar e acompanhar as crianças.
Aída Pontes, consultora da Urban95, pontua que a escolha da capital foi por causa do comprometimento com a fase da primeira infância. “Salvador foi escolhida por conta da gestão, que se mostrou interessada nessa questão, que nos dá a possibilidade de desenvolver muito mais a primeira infância”, reforça.
Imagem: Reprodução/Secom